quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A diferença entre a Escova Progressiva e a Definitiva por Lau Faustino






A diferença entre a Escova Progressiva e a Definitiva
Diariamente milhares de pessoas se submetem ao alisamento dos cabelos. Com os avanços dos estudos na área cosmética e o investimento maciço em novas tecnologias já são inúmeros as técnicas e produtos que prometem o tão desejado efeito liso.

Entre os mais procurados estão as chamadas escovas progressivas e escovas definitivas. Mas afinal, você sabe como cada uma delas funciona e pra quem são indicadas?

Vou esclarecer algumas dicas valiosas. Portanto, se você está pensando em realizar alguma destas técnicas fique atenta a estas informações. 

Progressiva ou Definitiva

Apesar de, em alguns casos, promoverem aparentemente o mesmo efeito, as escovas progressiva e definitiva não são a mesma coisa.

“A escova progressiva é uma técnica de reposição de massa capilar com queratina, hidratantes, proteínas e vitaminas, para uma reconstrução dos fios. O efeito liso só ocorre depois de algumas sessões, por isso o nome progressiva, gradativa ou avançada.”

Já a escova definitiva é uma técnica de alisamento que realmente altera a estrutura dos fios, deixando qualquer cabelo totalmente liso. Na primeira técnica o efeito dura, em média, 3 meses ou 45 lavagens, enquanto que na segunda é necessário apenas fazer os retoques periódicos de raiz, já que uma vez alisados os fios não enrolam mais. Estes retoques podem ser feitos a cada seis meses, dependendo do crescimento do cabelo.

Atenção! Escova definitiva não deve, em hipótese alguma, ser feita em cabelos tingidos, descoloridos ou que tenham passado por outra técnica de alisamento. 
Já a progressiva pode ser feita em cabelos com química, inclusive no mesmo dia da tintura. “Mas tintura sempre antes da progressiva”. Em alguns casos recomendo 2 ou 3 dias após a coloração. 

Ainda assim, existem pessoas para as quais tanto a progressiva quanto a definitiva são contra-indicadas: “gestantes ou quem está amamentando e pessoas com menos de 12 anos não são aconselhadas a realizar nenhuma das duas técnicas, na verdade a ter nenhum tipo de contato com produtos cosméticos temporários ou definitivos”.

Não aconselho os procedimentos para quem está em tratamento médico como quimioterapia, que tenha problemas respiratórios e alérgicos, insuficiência renal ou outros problemas crônicos de saúde.

Riscos de se fazer em casa:

Realizar qualquer tipo de procedimento químico nos cabelos é trabalho para profissionais, portanto nunca tente realizar esse tipo de alisamento em casa.

Desconfie também de quem cobra muito barato pelo serviço. Esses tratamentos de alisamentos definitivos ou temporários têm um investimento considerável, pois os produtos seguros, registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa não custam tão barato assim, então desconfie de alisamentos milagrosos quase de graça.

“Na dúvida, procure boas referências sobre o profissional. Lembre-se que você tem o direito de saber quais os produtos e suas respectivas composições antes de se submeter a qualquer uma dessas técnicas. O profissional idôneo e sério vai ter o prazer de compartilhar essas informações”.

É importante também não mentir ou omitir informações sobre o histórico de tratamentos do cabelo para seu cabeleireiro. Diante de informações equivocadas, ele poderá errar no diagnóstico e, no final das contas, o grande prejudicado será você.

Entre os riscos de um alisamento errado estão queimaduras no couro cabeludo, alergias e queda total ou parcial dos cabelos, além de quebra dos fios e ressecamentos severos. Os riscos são muitos e só esses profissionais, cabeleireiros ou coloristas, são preparados, estudaram e têm experiência para isso. Em casa, aconselho apenas boas hidratações e manutenção orientada pelo seu cabeleireiro.

Por fim, depois de realizar de forma correta o alisamento, lembre-se que a manutenção é tão importante quanto o procedimento em si. Cuidados específicos garantem a durabilidade, a qualidade e o bom resultado no alisamento. 

Nas duas técnicas recomenda-se shampoos sem sal, porém cada tipo de cabelo tem uma necessidade e nem sempre um produto que é bom para uma pessoa pode ser bom para outra. Portanto, confie no diagnóstico e na indicação do seu profissional cabeleireiro. 


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